TEMPLO DE EXPANSÃO DA CONSCIÊNCIA

Pensamentos Positivados

Na luz somos todos unos.
Na luz é tudo para todos.
Na luz somos todos iguais.
Na luz estamos todos conectados.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

O Mito da proteína – parte 7. Em defesa do reino animal: OS BÚFALOS

Fraternidade Educacional Ecológica: Aqui é onde se expande a consciência e se promove a unidade.

Carta ao Bem amado mestre Bubalion Bufaluel


Da sua ancestralidade herdou uma genética do ramo Bubalinos de temperamento dócil necessitando viver em ambiente úmido para dissipar o calor extracorpóreo, em função do reduzido número de glândulas sudoríparas. Necessita de lago para ficar mergulhado nas horas mais quentes do dia e áreas de sombra para a sua perfeita regulação térmica corpórea. Tendo no passado remoto uma vida de liberdade, manadas pastavam nas pradarias, planícies vastas e abertas onde inexiste sinal de árvores nem arbustos, com capim baixo em abundância. Estão localizadas em todos os continentes. São regiões amplas que oferecem pastagens naturais para pastoreio com espécies agrícolas alimentares obtidas das gramíneas naturais. O solo geralmente é cheio de túneis e tocas de animais. Também são encontradas ao lado de desertos. O clima varia bastante. As pradarias tropicais são quentes durante o ano, e as temperadas têm estações quentes e frias de clima úmido. Vivendo em comunhão com a natureza Bufaluel desenvolveu valores e virtudes, características, segundo o misticismo que envolve a lenda do grande Búfalo Branco. Para a nação indígena Lacota, também nominados de Sioux, Bufaluel seria por analogia uma representação de messias. Daí a sagrada lenda do Búfalo Branco com cerca de 2000 anos, disseminada através dos contadores de histórias das tribos, nos cerimoniais sagrados e reuniões dos conselhos. Esta “lenda” é a esperança de iluminação espiritual, o despertar da consciência coletiva, restabelecendo a comunicação entre criador e criaturas em comunhão com todos os seres viventes e a Mãe Terra, com claras intenções de Paz, Harmonia e Equilíbrio. A história da humanidade nos conta do devastador ódio que o sistema dominante na terra sempre exerceu sobre os grandes sábios, filósofos, e cientistas, em fim a todos que trazem esperança de libertação espiritual, e nem foi diferente com Bufaluel. Tentaram de todas as formas desacreditá-lo como sempre fazem os difamadores dos valores e virtudes divinas, sempre baseados da defesa das suas crendices e interesses econômicos. A história registra as grandes perseguições que sofreram sábios, cientistas e espiritualistas, impedidos de manifestarem ideais de libertação humana. Parece uma maldição, sempre que algo novo surge é logo combatido com frágeis argumentos cujo propósito é senão, manter a humanidade na escuridão e subserviência; tentativas de assassinar e sufocar o amor no florescimento da alma. Bufaluel, mensageiro da paz lançou uma reflexão: Por que os seus ancestrais eram tão fortes comendo apenas as ervas do campo, as flores e frutos da terra? Descobriu nas suas meditações que ele, na sua veste prateada representava a paz e chance de se viver em paz com o reino animal, respeitando-se os atributos essenciais da natureza, a vida por inteiro. Os caçadores ficaram irados e Bufaluel já antevendo o seu fim, fez o seu testamento:

• Deixo para os pacificadores, defensores do reino animal a esperança de libertação;

• Paz, prosperidade e vida longa aos vegetarianos do planeta, defensores da ecologia;

• Ficam as partes dilaceradas do meu corpo para reciclagem natural: Que a minha pele sirva para vestimentas de proteção ao intenso rigor do frio. Sejam partes do esqueleto utilizadas para enfeites e bijuterias. Os dejetos herbívoras para fertilização dos solos. As partes gordurosas utilizadas para combustível de lamparinas e cerimoniais de purificação. Que sirvam também para lubrificantes especiais e medicamentos vitais. As proteínas do meu corpo, para as banquetes suntuosos dos festivais de Baco, eivados das toxinas espirituais e físicas, por terem interrompido o meu ciclo evolutivo;

 • O leite das búfalas para alimentação saudável dos seus descendentes, para fabricação de guloseimas nas pizzarias da vida e muita atenção para o entupimento do sistema cardiovascular;

• Os meus chifres para fabricação de botões e adereços de artesanatos. E demais enfeites;

• Enfim o mestre Bufaluel ferido por uma flecha envenenada, foi queimado numa fogueira de uma perversa inquisição. Enquanto sofria o ardor das queimaduras, em meio as labaredas, deu um grande gemido proferindo as célebre frase: Búfalos nem matam búfalos e humanos matam humanos, quem tem mais consciência?