Somos todos luz!
Observando o ilimitado nestas faixas de infinitas dimensões dois aspectos são extremamente importantes para a compreensão consciente a nível cósmico, quando por motivo ainda desconhecido, um ser luz decidiu ser único ao invés de ser uno. E querer ser deus único pressupõe o estabelecimento de uma hierarquização numa sistemática de mando.
A idéia, formatando um pensamento em escala evolutiva, e assim cometendo o equívoco da separatividade, se criou a idéia equivocada de que as pessoas teriam que evoluir na forma e no espírito. Nestas condições, os demais são colocados como servidores e serviçais encaixados num nível hierarquizado. Esta forma de pensamento partindo dos estudos filosóficos foi deturpada pela religião, que tendo adotado esta idéia criou dogmas, rezas, sistemas de crenças, rituais, cerimoniais, e tudo mais que vem aprisionando o ser humano, para que então os serviçais esquecidos e adormecidos acreditassem nessa ilusória fantasia.
Qual foi o resultado deste contra princípio a que intitulamos de rebelião?
Observe aqui mesmo neste planeta o estado de decadência em que se encontra a espécie humana. Quando alguém diz: Deus está em mim aceitando de que é o seu próprio mestre, e que é um deus progressivo e então aqueles ao seu redor dirão: “Heresia, ele pirou... enlouqueceu... é um esquizofrênico”. Para nós, isto é iluminação!
Compreendendo Deus UNO, em que esta consciência essência esta projetada em tudo e em todas as coisas, resgatamos o princípio da unidade: “somos todos unos, e todos nós estamos conectados. Tudo que afetar a individualidade afetará a unidade na totalidade”.
Resgatando o princípio da humanidade desde os tempos remotos, poderemos entender melhor, para escriturar o mais sublime conhecimento que choca a este pequeno grupo.
O UNO é consciência fragmentada em cada um de vocês, cada particulazinha é um fragmento do UNO. A idéia de um Deus único foi deturpada de tal forma que certa ocasião o mestre Nazareno, o Cristo, foi questionado quanto à afirmação de que ele era considerado filho de Deus. Tal afirmação considerada blasfêmia pelo sistema sacerdotal da época, deturpou a definição do termo unigênito – único gerado - atribuindo ao mestre todo o poder absoluto, o privilégio de ser “filho unigênito”. Torna-se produtivo lembrar a observação feita pelo grande mestre, está escrito em vossas escrituras: “Vós sois deuses e quereis me condenar porque estou sendo considerado filho de deus”? Compreendam, todos são unigênitos, pois que todos os seres criados são únicos. O que há, é uma tentativa hipócrita de apagar as escrituras - a palavra escrita – partindo de interpretações equivocadas favoráveis aos interesses da personalidade humana. Façam uma reflexão quanto à possibilidade de se perceber deus em todos, tal qual uma infinita consciência projetada em tudo e em todos. Esse conceito despertará um novo ser consciente, aceitando a potencialidade que lhe é intrínseca. E possam conscientemente manobrar os veículos de luz conhecendo as especificações criteriosas que impulsionam a divindade a sentir-se dentro da divindade. Permitam que a luz que é você resplandeça como a luz da aurora até se tronar o dia perfeito.
A luz triunfa continuamente, além do além e além do tudo, além do nada e muito além dos confins da existência.
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